sábado, 28 de setembro de 2013

Eu gosto é dos loucos

Boscão no 1 º Tributo a Renato Russo em Curaçá. Foto: Luciano Lugori
Eu prefiro os loucos. Porque gente louca não tem medo do ridículo nem do rótulo. Gente louca não tá nem aí para o que não interessa. Gente louca é leve. E intensa. Com essa gente não tem frescura, não tem censura, não tem 'não-me-toques'. Os loucos te tocam fundo, lá na alma, e te fazem acreditar que o impossível nem sempre é tão impossível assim.

Os loucos arriscam. Largam tudo. Mudam de ideia. De gosto. De direção.

Gente louca sobe no palco e dá show. Manda um "foda-se" do tamanho do universo para tudo o que faz mal. Escuta o coração. Deixa pulsar. Deixa ser. E é.

Gente louca não cabe em definições ou frases prontas. Porque o louco tem um brilho nos olhos diferente de tudo o que a gente já viu brilhar por aí.

Gente louca é artista. Da vida. De si mesmo. E sabe disso. Porque a loucura também é uma forma de sabedoria. Às vezes triste, às vezes divina. Mas sempre sábia. Sempre!

Por Ana Paula Ramos

Salve, salve Boscão!

Algumas mulheres

A história de Curaçá está intimamente ligada a muitas mulheres. Seja na educação, na saúde, na política, na cultura, na religião. Elas de forma ímpar e aguerrida espalharam amor, serenidade, coragem e fé. Aqui, como já disse o título, estão apenas algumas delas.

São avós, mães, filhas, esposas, amigas, santas. A jornalista Alinne Suanne Torres homenageou umas em seu livro “Herdeiras de Feliciana” que, em prefácio assinado por Omar ‘Babá’ Torres, diz: Alinne [...] está nos instigando a também abrir o coração e a mente para que vejamos além do que nos mostram os olhos e revelemos outras tantas mulheres que, anonimamente, vivem por aí...”.

Finalizo com os versos da poetisa Patty Vicensotti. “Mulher é uma espécie de flor viva, de ternura e defesa, que aflora com uma bela poesia; é a trama, o drama, a dama que, quanto mais se tenta, menos se explica, porque são mesmo misteriosas como as coisas divinas”.

Salve, salve as mulheres curaçaenses!



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mosaico Curaçálico

Muitos já partiram, mas deixaram seu legado em versos, canções, histórias e lições de vida. Outros ainda perambulam por aí espargindo alegria, fazendo festa, sendo cultura. Os mais sábios destilaram-se em poesia, em arte, em fulgor. E os mais loucos se transformaram em lendas urbanas. Cada um com o seu "pensário particular" e com sua filosofia de vida, que agora se faz nossa também.

Salve, salve os Curaçálicos!
 
 
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Como me faz recordar

Logo cedo, por volta dos 7 anos de idade, eu comecei a ter contato com a poesia de José Amâncio Filho, o glorioso "Meu Mano". Fantástica! É incrível como ele conseguiu traduzir-se em música, especialmente na valsa. Seus versos transmitem sabedoria e genialidade de uma maneira simples e ímpar

Sem legenda: a foto, por si só, traduz-se em adjetivos

Meu Mano, no último dia nove, completaria mais uma primavera. Seria seu aniversário de 119 anos. E já que ele permanece vivo em nossos corações, eu não poderia deixar de agradecê-lo por ter existido em nossas vidas. Já são 38 anos de ausência, mas, como diz trecho de sua biografia, "talvez ainda ecoem pelo firmamento os sons do seu clarinete".
Placa fixada em sua antiga residência
  
Salve, salve Meu Mano!